Em 1868, o viajante e explorador
alemão Adam Renders se perdeu numa profunda floresta do sul da África e
acidentalmente se deparou com extraordinárias ruínas, perto do Lago Vitória.
Tentando sair de lá, ele se moveu ao longo das paredes por algum tempo, tendo a
impressão de que estava andando em círculos. Naquele momento ele não sabia que
tinha encontrado as Grandes Ruínas de Zimbábue.
Essas ruínas, em sua maioria em
forma cônica, apresentam uma extensão de aproximadamente 385 km. As construções
foram feitas de pedra, divididas e separadas em blocos e colocadas juntas com
algum desconhecido método e sem usar argamassa. Muitos curiosos questionam com
que propósito foram construídos aqueles monumentos bizarros, sem portas, janelas
ou qualquer outra abertura; ou quem construiu as paredes elípticas e as torres
cônicas (trinta e três pés de grossura) chamadas de nuraghi, e que também
podem ser encontradas na Sardinia (Sardenha), em Shetland, nas ilhas
Orkney, Escócia e em muitos lugares ao redor do mundo.
No começo, Renders não prestou muita
atenção nas desconhecidas ruínas. Porém, ele contou sua estranha história para o
explorador e aventureiro, Karl Mauch, que três anos mais tarde, chegaria à costa
oriental da África do Sul. Ele era um dos primeiros homens a encontrar ouro na
região e pensou que os vestígios poderiam pertencer a legendária terra
Ophir, famosa por suas minas de ouro e governada por um dos vassalos da
Rainha de Sheba (Sabá). Sua teoria conectando as ruínas biblicamente com
Ophir e as minas do Rei Salomão definitivamente trouxe desastrosas
conseqüências para a região. O lugar tem sido exposto a pilhagem e
devastação.
Os portugueses chegaram no Zimbábue
no meio do século dezoito. Junto com eles chegaram novas teorias e sugestões.
Alguns acreditavam que os vestígios foram construídos por uma raça branca
perdida, há 1100 a.C e que tinham uma proposta astronômica; outros sugeriam que
o quebra-cabeça das ruínas tinha sido construído por uma raça pré-histórica
parecida com os construtores do Stonehenge. Mas. baseadas em crônicas de
João de Barro, do século dezesseis, os nativos se referem às ruínas como
Zimbábue. Ninguém sabe quando e quem as fez. As pessoas do local não sabem nem
ler e escrever, o que torna difícil encontrar qualquer registro histórico.
Entretanto elas estão convencidas que as estruturas são trabalho do
Diabo.
Na cidadela, haviam sido encontrados
alguns pássaros de pedra sabão, colocados em cinco pesados pedestais de pedra.
Um número de achados que nos remetem a antiga civilização Egípcia e a América
Pré-Colombiana. O que as Ruínas de Zimbábue têm em comum com as civilizações
acima citadas? O falcão, um dos primeiros animais venerados no Egito, diziam que
era personificação do deus Hórus, que fez o céu. Hórus, era venerado ao longo do
delta do Nilo. Seu culto se propagou por todo o Egito, ele era uma manifestação
de deus vivo. As similaridades nessas construções são claramente
visíveis.
O arqueólogo francês e jornalista
Robert Charroux escreveu: "No meio das ruínas, mas em bom estado de preservação,
nós encontramos, como em Machu Picchu, no Peru, altas torres ovais como silos,
sem fendas nas paredes, e que só poderiam ser habitadas por homens voadores...
Em Machu Picchu eles de fato chamaram: o domicílio dos homens
voadores."
Todas essas teorias são consideradas
absurdas e o mistério do grande Zimbábue provavelmente nunca será
revelado.
ANTÓNIO BRÁULIO DE MÁRIO KANGALA, PHILOSOPHE
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